terça-feira, 14 de junho de 2011

As proezas arquitectónicas do Castor

Observando as proezas arquitectónicas de alguns animais, que desempenham um papel essencial na sobrevivência das espécies, o homem resolveu problemas que durante muito tempo desafiaram as melhores réguas e compassos.

O castor, por exemplo, começa a construção de suas casas cavando um buraco na margem de um lago ou de uma ilha. É sobre esta primeira câmara que são empilhados galhos, musgo e ervas, tudo compactado com barro até formar uma estrutura cónica, cuja metade superior fica acima do nível da água. Ela é construída no Outono e servirá de refúgio à família durante todo o Inverno, quando a água e os campos estão cobertos com uma camada de gelo e no seu interior os castores estarão fora do alcance dos predadores.


Estas construções, feitas de troncos e ramos cimentados com terra, que os castores acamam com as patas posteriores, possuem uma ou várias galerias de acesso todas desembocando debaixo de água e possuem normalmente duas divisões, uma antecâmara usada para secarem o pêlo quando chegam e uma câmara maior onde residem, situada acima do nível das enchentes.

As paredes têm uma espessura de cerca de 30 cm e o ponto mais alto do abrigo está a um metro acima do nível normal da água. Mas como os excrementos são depositados no solo, os castores têm que elevar periodicamente o tecto. Variável pela mesma razão, o diâmetro tem cerca de 2,5 m.


Quando, durante uma inundação, a água invade ocasionalmente a câmara de residência, o castor prepara um abrigo provisório sobre o teto do abrigo alagado. No interior das câmaras de residência a temperatura mantêm-se constante graças ao isolamento proporcionado pela abertura superior. A neve, ao acumular-se sobre o tecto, faz subir a temperatura, não se perdendo o calor dos seus habitantes.

O número de ocupantes chega a atingir os 14 indivíduos, cobrindo três gerações, o que obriga os jovens a emigrarem aos dois anos de idade.

Fonte: http://sotaodaines.chrome.pt/sotao/castores_3.html
Feito por: Dora Mendes, nº 12 - 7º H.

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